Entrevistas
Entrevista feita pelo site: https://natelinha.uol.com.br/ Na telinha: Em 2001 você apresentou o programa "A Vida é um Show" na extinta TVE Brasil, atual TV Brasil. Ser apresentador foi fácil? No futuro pretende buscar apresentar novos programas? CL: Ser apresentador não faz parte dos meus projetos, mas posso aceitar um bom convite no futuro. Foi muito prazeroso apresentar um programa sobre música. Mas dava trabalho, eu tinha que estudar muito sobre o entrevistado, às vezes até reescrever o roteiro pra ele ficar na minha "embocadura".
Foto: Site oficial
Na telinha: Desde muito pequeno você mostrou habilidade para a música e o teatro. Como isso influenciou na escolha da sua carreira?
Cláudio Lins: Imagino que tenha sido determinante. Esses sempre foram meus interesses, desde criança.
Na telinha: Para você qual é a principal diferença entre fazer música, teatro e televisão? E qual você mais gosta?
CL: Eu gosto mesmo é de estar envolvido em bons projetos, independente do meio. E é mais fácil falar do que existe em comum, do que das diferenças, que são várias. Em comum, a possibilidade de eu estar me expressando artisticamente, fazendo o que eu sei.
Na telinha: Em 2007 você participou da novela "Terra-Mãe", produzida pela RTP em Portugal. Como foi trabalhar em outro país?
CL: Foi maravilhoso. Me abriu portas importantes, além de ter feito grandes amigos.
Na telinha: Você já trabalhou em várias novelas e mini-séries na TV Globo. Tem algum personagem que te marcou mais na passagem pela emissora carioca?
CL: Definitivamente, o Bruno de "História de Amor" foi o mais marcante. Era minha primeira novela, e sou lembrado por ela até hoje.
Na telinha: O seu primeiro trabalho no SBT foi em "Esmeralda", em 2004. Como foi contracenar ao lado de Bianca Castanho? A novela te trouxe bons frutos para trabalhos posteriores?
CL: Bianca é uma grande colega, e foi um prazer trabalhar com ela. Mas curiosamente, foi a minha última novela antes dessa em que estou atualmente, "Uma Rosa com Amor".
Na telinha: Pela Fox você viveu o personagem Alexandre no seriado "Tempo Final". Conte-nos como foi feito o convite. É diferente fazer um seriado de terror e suspense? Gostou da experiência?
CL: Foi uma experiência diferente. Fui filmar em Bogotá, na Colômbia. Nunca tinha feito nada no gênero terror, e adorei fazer maquiagem em que sou degolado... com muito sangue falso... foi engraçado.
Na telinha: Você como cantor acha que o Brasil deveria investir em novelas musicais?
CL: Acho que ainda precisamos encontrar uma linguagem de dramaturgia telemusical... mas adoraria participar de algo assim.
Na telinha: Nos últimos anos as emissoras de TV estão investindo mais em teledramaturgia. Como você vê a entrada da Record, SBT e agora a Band para o mercado?
CL: Acho maravilhoso. A evolução disso pode ser a de termos outros pólos de teledramaturgia fora do eixo Rio-São Paulo. É mais emprego, mais concorrência, mais qualidade, mais bons atores aparecendo.
Na telinha: De volta ao SBT, agora sendo protagonista da novela "Uma Rosa com Amor", como se sente trabalhando na nova fase de novelas da emissora?
CL: Estou adorando. O clima é muito bom e profissional. Torço pra dar certo e ter continuidade.
Na telinha: Como é trabalhar com o diretor Del Rangel e autor Tiago Santiago?
CL: Já queria trabalhar com o Del há algum tempo, e só posso dizer que ele é um diretor apaixonado e apaixonante. E trabalhar com o Tiago é ter muita sorte: é um dos autores de maior sucesso do momento.
Na telinha: E como é viver um par romântico com Carla Marins, que faz a Serafina na novela?
CL: Carla é uma colega de muitos anos, com quem já aprendi muito - fizemos "História de Amor" juntos - e está sendo um grande prazer.
Na telinha: Em "Uma Rosa com Amor" você vive Claude, um francês que busca se fixar no Brasil. Algumas pessoas estão criticando os sotaques dos personagens da novela. É difícil fazer uma trama em que você usa um sotaque diferente do seu normal? Como foram os treinamentos para que você pegasse tal sotaque?
CL: Bom, sotaque sempre é um risco, e terão sempre aqueles que não vão gostar. Mas estamos tranquilos quanto à qualidade do nosso trabalho, pois estamos sendo muito bem assessorados por uma fonoaudióloga. Além disso, comecei a fazer aulas de francês, com um professor francês, que também tem me dado um feedback positivo a respeito do meu sotaque.
Na telinha: Os primeiros capítulos de "Uma Rosa com Amor" não foram bem na audiência. De alguma forma você se sente pressionado para elevar os índices da trama?
CL: Graças a Deus, essa preocupação não faz parte do meu trabalho. Mas é claro que ficamos torcendo pra termos boas audiências.